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Saturday, June 03, 2006

Enterra

Aéreo.
Qd cessam os pensamentos.
É-se interrompido
À notícia da morte.

Meu 1.o velório, o último daquele filho de um pai.
Ng de preto, nenhuma vela,
Chorar copioso de poucos,
Lágrimas lá, mas n vencidas tb se via.

Seria msm isto a hora da morte?
Existe?
Existe em vida?
N tem hora A morte:

Ou nega a vida:
Daria agora à vida novas certezas de morte?
Ou nega a perspectiva da nova:
Filhos?

Aos poucos, poucos, se,
Encostam a sua a carne morta.
Aos poucos,
O melhor conceito de choro, dá lugar ao ar

A cada reinício de vida recíproca,
Ao encontro dos ali, a apresentações e
A prazeres de te conhecer.
Meu com o defunto.

Tds as regras sociais são impertinentes
No momento da morte.
Do abraço q vem do estranho,
De sentimentos tão familiares pelos familiares,

É momento p quem n consegue entender:
A vida como a morte,
O pq da criação,
Do q é dado como tirado

Sem a possibilidade da despedida.
Aquilo q se passa a vida inteira p
Aceitar... como suicidas:
Somos a vida, aceitemos a morte.

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