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Saturday, May 27, 2006

Política no divã

Discutir política é um jogo. E o brasileiro o faz como futebol. Tds sabemos q ganha jogo o gol, inválido ou n. Tds sabemos o final da história: a velha e caduca culpa dos políticos. Tds sabemos. Então pq n contá-lo e ser feliz?

O problema, mas n dilema, é q esse filme estreiou há décadas, já foi visto por todos os q votam, inclusive por vc, q na falta de ouvintes repete p si: "A culpa é dos políticos." E corre o risco por todos os brasileiros de sermos, se é o q fazemos há décadas, clichê e "problemáticos" demais p dar certo.

Sabemos, então sabe-se e está sabido, dito. E está feito o formal, q era p ser técnico, "solucionático", a partir do entoar mais pessoal e centrista, p n incomodar com um egoísta. Política só tlvz por paixão, mais por catarse. P dormir o sono dos sem culpa, q "é dos políticos" injustos, após mais uma conversa política qq q seja na sala, n no elevador, mas q sempre se passa na esfera do bar.

Paremos: de justificar a apatia com a pretensa rebeldia de quem sabe exatamente o q dizer: "A culpa é dos políticos"; de negar a complexidade qd repetimos q "é muito complexo"; de acusar a abordagem impessoal de brasileiramente ilegítima; promovendo só assim n mais q a própria paz de espírito, neutra, nula, em branco. P q diante do insucesso coletivo evidente, n repousemos mais nossas consciências na cabeceira do clichê, n sejamos a conversa do mudo q n quer ouvir e do surdo q aprendeu o linguajar dos q n falam.

Política n é terapia, Brasil brasileiro. E nosso divã é caro demais p clichês. À beira bar, embreaguemo-nos em nossas possibilidades de propor o novo, detalhar o complexo, legitimar nossa angústia, sem si possível esquecer, combinado q n temos vocação p chatos, de no advento de uma gostosa(o) brasileirinha(o), nos dar o habeas corpus preventivo do comentário por favor.

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